Sunday, November 05, 2006

A Burguesia da Alma

“Há formigas no piquenique e as burguesas ficam maldosas.”

Não existem piqueniques sem formigas. Não existe arco-íris sem chuva, nem mel sem abelha que pica.
Essa é a cereja, apesar de saber sempre a amargo.
Momentos em que incorporamos as sombras, que tentamos a todo o custo encarcerar no baú de fundo infinito.
Lá, todos os abismos têm lugar, procriam, tomam formas irregulares. E, estão prontos a saltar á primeira ferroada!
- Acorda!
- Olha!
- Vê o teu escuro! Tu também és isso!
Não negues ou serás sempre incompleto!

4 comments:

Anonymous said...

ena gostei! :D lol
mais um pouco e estas apologista do "left hand path" hihihihi ;) ... bjs

Anonymous said...

Isto faz-me lembrar algo ;-)
Boa perspectiva, não me teria passado de imediato pela cabeça...
Beijinhos do Barlavento,
Moço Xara

Sandra said...

ly: Pois, pois, tinha de ser não é?
Até estranhava se não o visses assim ;) ... sem comentários!!
Beijos

moço xara: Faz-te lembrar algo, não faz? :) Pois, é uma perspectiva que de facto não é muito imediata. Tem um pouco a ver com o meu mundo e as minhas eternas peregrinações pela alma e pelo ser.
Beijos!

Anonymous said...

Gostei muito desta interpretação, só tua. A apropriação também é parte desta escrita...e ainda bem