
Wednesday, December 30, 2009
Sinais da vida.

Tuesday, December 29, 2009
Retrospectiva

Por muito que tente, não consigo descrever as energias repletas de desafios que este ano me fez viver. Desde que me conheço a escrever, que faço sempre um balanço do ano vivido, e preparo com planos, mais ou menos organizados, o novo ano que vai surgir. Novo ano, que para mim, com o meu aniversário, representa sempre um duplo início.
Tenho tido a sensação de ter perdido a capacidade de sonhar, de idealizar. Como se tudo se tivesse tornado subitamente apenas em tons de cinzento, ou sido pintado com tinta de fria realidade.
Sinto-me capaz de abrir mão de tudo. De trocar tudo por paz e tranquilidade.
E não é por não gostar do que faço.
Sinto-me desiludida porque depois de tanto esforço não toquei no que era verdadeiramente importante tocar, como se tivesse mudado apenas a pele, mas o cerne da questão se mantivesse igual. E na realidade, não vejo como mudar mais, e estou cansada de lutar, de resistir.
Apetece-me parar de remar, ser levada com o vento, tornar-me água em vez de rocha dura…mas não sei como faze-lo.
Sinto que perdi a capacidade de sorrir com alma, de viver leve, de ter prazer com a vida… Conquistei tanto, para perder o mais essencial.
E agora não sei como o encontrar.
Wednesday, December 09, 2009
Para pensar

Despertares

Wednesday, October 28, 2009
Entrelinhas

Monday, October 26, 2009
Diferenças
Incomoda-me a tua falta de estilo e de sentido de estética. As tuas maneiras algo rudes de ser que chocam com quem sempre foi, como eu, até excessivamente delicada.
Parecemos a água e o vinho, o dia e a noite.
Eu, sempre “armada em princesa", não saio de casa sem a roupa a combinar e os sapatos certos. Olho todos os espelhos e ainda me vou a retocar no elevador. Procuro a beleza e a delicadeza á minha volta, e apesar de nunca me ter prendido nas marcas, vivo na crença da importância de uma pessoa adequada a cada ocasião, não só no vestuário, como nas maneiras, nas atitudes, nas formas de estar. Creio-me multifacetada e adapto-me bem (como cobra que sou) a diferentes circunstância, movendo-me em diversos meios.
Tu, de modos simples, apresentas-te de forma desajeitada e denotas falta de á vontade e de saber estar. Escondes-te atrás de um estilo, sem qualquer estilo, em que a desculpa do "maluquinho das motas" te serviu bem. Pecas em classe e o teu meio cinge-se aos computadores, ás motas e ao teu núcleo de amigos.
Eu sempre no psíquico, tu sempre no terreno.
Onde é que nós nos encaixamos?
Não sei, mas o interessante é que o fazemos.
Trouxeste luz á minha vida e foste de alguma forma uma resposta aos meus pedidos. Tratas-me como uma princesa satisfazendo os meus desejos mais ínfimos e vieste sem dúvida enriquecer a minha vida com a tua presença e até com a tua diferença.
Sempre ouvi dizer que os opostos se atraem. Só me pergunto, até onde as nossas diferenças conseguem não ser um rio intransponível entre nós.
Tuesday, August 11, 2009
Baloiços

Bem, pelo menos antecede a iluminação :)
“É como quando precisamos de arrumar um quarto e tiramos tudo das prateleiras”
Como quem tirou tudo das prateleiras e gavetas e agora tem todas as coisas espalhadas pelo chão sem saber quais quer voltar a pôr no lugar e quais quer deitar fora?
Esta é sem dúvida a razão porque, entre outras coisas, quase parei de escrever por aqui . As palavras parecem sair-me sem sentido, e depois de escrever algo só consigo olhar e dizer “não é nada disto”, voltar a apagar tudo e não ser capaz de reformular.
“Sabes muito bem o que não queres, mas precisas de saber o que queres”
Costumo acreditar que saber o que não se quer é exactamente o primeiro passo para saber o que se quer, mas no meu caso já me está a soar a demasiada indefinição, a alguma cobardia e a uma enorme falta de acção. Ou tudo isto serão apenas consequências das prateleiras vazias e do caos que se espalha á volta?
Escuros

Friday, July 24, 2009
Luzes

Estou mais próxima de mim que nunca, mais centrada, mais concisa.
A vida tem estranhas formas de nos fazer crescer.
Não sei se teria necessariamente de ser assim. Apenas sei que fiz o que senti como possível, e como diz minha irmã de alma: "muitas vezes não é o que gostaríamos que fosse , mas o que é possível ser."
Sinto que me tornei mais forte, mais capaz. E no meio dessa transformação, também os outros ao meu redor se modificaram.
Comecei este ano a comprometer-me exactamente com a missão de eliminar da minha vida aquilo que já não me servia... parece que a vida se anda a encarregar de me ajudar a cumprir a minha vontade.
Pelo menos agora encontro-me mais próxima da minha luz...
Agradeço de coração aos que nos últimos tempos me deram a mão e me ajudaram a vencer uma batalha, ensinando-me que muitas vezes ganhamos mais em pedir ajuda do que em lutar sozinhos. Grande lição de humildade!
Agradeço também aos que partiram, pelo que me trouxeram no seu devido tempo, pelas aprendizagens conjuntas, e por deixarem o caminho livre para novas vivências na altura certa.
Parece uma despedida, e acredito que acaba mesmo por ser.
Um adeus a uma fase que termina aqui.. Forma que agora já só existe em sombra de um passado.
O universo é sábio.
Agora apenas quero paz e umas boas férias a acompanhar.
Saturday, June 27, 2009
E de repente, tudo chega...

Saturday, June 06, 2009
Saturday, May 02, 2009
Sunday, April 19, 2009
...

Monday, April 13, 2009
O salto
Como é que tudo se foi desvanecendo até um dia, olhar e dizer: “mas afinal o que é que eu estou a fazer aqui?”...
Dizem que tudo tem o seu tempo de duração certa, talvez eu simplesmente tenha chegado ao meu.
Depois de quatro meses de lutas energéticas e desenraizamento deste espaço, sinto agora que já não pertenço de todo aqui e que já não quero aqui estar.
Não, na realidade acredito ter mais consciência do que isso. Não quero vingança, nem quero deixar ninguém em má situação. Apenas quero paz.
Saturday, April 11, 2009
Gritos

Monday, February 02, 2009
(re)acordar

Quero amar-te, e poder continuar a amar-te!
Sonho-te assim, a despertares-me deste invólucro de vida fingida, a libertares-me desta capa inexpressiva e aparentemente sem luz.
Quero acordar, mas não por ti. Desta vez para mim... e permitir-me!