Thursday, May 03, 2007

Ao vento...

Assim baloiças leve e solto ao sabor do vento e de novas marés.
Assim te vejo e te sinto. Preso por um fim tão ténue como longínquo, onde apenas existes num sopro, num vulto em sombra de nostálgicos pensamentos.
Existem coisas que apenas fazem sentido naquele cantinho obscuro onde habitam dentro de nós.
Assim és! E assim fazes parte, como tudo o resto que se nega sem se poder negar, ou se subjuga numa tentativa que desapareça para sempre.
É assim mesmo a memória … assim, tal como o coração! Nela habita para sempre aquilo que um dia lhe tocou.
Por isso se fala em amor eterno...E eu acrescentaria eterno como etéreo.






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